
Atacante havia sido suspenso por 12 jogos, mas efeito suspensivo garante presença em campo até julgamento final
Rio de Janeiro — A novela envolvendo o atacante Bruno Henrique ganhou um novo capítulo nesta semana. Depois de ter sido punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com 12 jogos de suspensão e multa de R$ 60 mil, o camisa 27 do Flamengo conseguiu, por meio dos advogados do clube, um efeito suspensivo que lhe permite atuar normalmente até que o caso seja julgado em instância superior.
A punição inicial foi aplicada pela Primeira Comissão Disciplinar do STJD, que acusou o jogador de ter forçado um cartão amarelo em partida contra o Santos, em 2023, supostamente para beneficiar apostadores. A decisão repercutiu fortemente no futebol brasileiro e gerou grande preocupação entre os rubro-negros.
O alívio veio com a concessão do efeito suspensivo, que, na prática, congela a punição até o julgamento final. Com isso, Bruno Henrique pode voltar a ser escalado pelo técnico e reforçar o time nas próximas rodadas. O clube, entretanto, optou por poupá-lo no último compromisso, alegando questões físicas.
Apesar da boa notícia, o risco ainda existe. Caso a decisão da primeira instância seja confirmada pelo Pleno do STJD, a suspensão voltará a valer — inclusive com possibilidade de extensão para competições internacionais, conforme previsto no acórdão do tribunal.
Enquanto isso, a defesa aposta em argumentos como prescrição do processo e inconsistência das provas apresentadas. O Flamengo demonstra confiança na reversão da pena, mas a expectativa é de que a batalha jurídica ainda se estenda por algumas semanas.
Para a torcida, fica o misto de alívio e apreensão: Bruno Henrique está liberado e pode jogar. Mas o futuro do atacante na temporada segue nas mãos da Justiça Desportiva.