
Na manhã deste sábado Barra Mansa recebeu os pré-candidatos Washington Reis e General Pazzuelo, a convite de Rodrigo Drable, reunindo lideranças, empresários, presidentes de entidades, vereadores e prefeitos. O tema da conversa foi o cenário político do Brasil e do Estado do Rio.
Reis já se apresentou como pré-candidato ao Governo do Estado e foi o centro da ruptura entre o Presidente da Alerj e o Governador Cláudio Castro. Rodrigo Bacelar exonerou Washington da Secretaria de Transportes enquanto ocupava interinamente o Governo do Estado, em decorrência de viagem internacional do Governador. Washington destacou-se na resolução de problemas históricos como o contrato das barcas, a diminuição do valor da passagem para 1/3 do anterior, novos contratos dos serviços ferroviários e avanços na recuperação viária da Baixada Fluminense.
General Pazzuelo, Deputado Federal e Ex-ministro da Saúde, recordando que foi ele quem comprou todas as vacinas utilizadas não combate ao Covid-19, tem pontuado significativamente nas pesquisas eleitorais, apesar de nunca ter abordado publicamente o assunto.
O encontro inusitado entre duas grandes lideranças para o pleito estadual de 2026, deixou claro alguns posicionamentos: são aliados leais do Governador Cláudio Castro, e não pretendem estar em lados opostos, ficando claro que estarão no mesmo palanque no próximo ano, independente de qual dois dois seja o cabeça de chapa.
A reunião foi em clima de informalidade e muitas perguntas surgiram, principalmente direcionadas a Pazzuelo, com referência ao processo politico decorrente do julgamento do Presidente Bolsonaro, como já era de se esperar. Mas um avaliação de cenário chamou a atenção da maioria. Nas palavras do General: "as consequências do julgamento podem interessar politicamente aos dois lados, esquerda e direita, de acordo com a interpretação, mas ela não interessa ao país, e esta na hora de pensarmos no país e não em interesses políticos. Independente do resultado do julgamento, a anistia é necessária para encerrarmos um ambiente de guerra politica e o sentimento de revanchismo, que vai continuar afundando o Brasil."