Os fenômenos da natureza, cada dia mais frequentes, e agravados pelas ações do homem, tem causado estragos e exposto a fragilidade de um sistema de serviços públicos falido.
O vendaval histórico em São Paulo deixou uma esteira de prejuízos e danos de naturezas diversas, tanto a patrimônio público quanto ao privado, ceifou vidas, mas não parou por aí: a incapacidade de reação causa prejuízos as empresas, e ao cotidiano das pessoas. Imagine quem depende de um sistema de atendimento médico HomeCare com utilização de ventilador mecânico para a respiração do paciente, cuja bateria sustenta o equipamento por algumas horas. Como fazer após 52 horas sem luz e sem previsão de reestabelecimento?
Os casos fortuitos podem acontecer, mas existe uma previsibilidade, o que expõe o despreparo. Imaginem se tivéssemos os furacões e tornados americanos, os terremotos e tsunamis japoneses… o que seria do nosso povo tupiniquim?
Na região Sul Fluminense conhecemos bem o que é um serviço de fornecimento de energia de péssimo nível. Bastou uma chuvinha e a luz acaba. Se o vento assobiar, se prepare, algumas horas sem luz. Mas se for tempestade, aí a coisa fica preta!
As Análises dos órgãos Estaduais do Rio de Janeiro, que fazem a previsão metereológica, mostram que teremos um verão de chuvas intensas. Alguém foi informado das ações adotadas pelas empresas para amenizar as óbvias consequências do que já conhecemos bem?
Sem as podas das árvores que afetam o sistema de alta-tensão, qualquer vento desarma as chaves. Ficamos sem luz. Até chegarem para religar, serão horas no escuro. Sua geladeira desliga, a comida estraga e o prejuízo fica pra quem?
Trata-se de um sistema falido, empresas que não conseguem fazer o essencial, o cidadão pagando uma conta alta e no final, a gente descobre que é apenas uma reprise de novela: NÃO VALE A PENA VER DE NOVO.